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[THX1138, George Lucas, 1971]


Para ser mais preciso: evanescência.
Onde tudo tende à invisibilidade: a estrutura escondida; a parede reduzida à epiderme; os vãos falhos na qualidade – ontológica – de instituição consciente de um interior com um exterior; a força da matéria cede perante a ilusão de contrariar a gravidade; a diversidade dos sítios subsumida nas superfícies infinitamente pintadas à cor branca; a proporção subjugada a uma afectada composição – outro equívoco, a composição - subordinada à primazia do visual com a erosão dos restantes sentidos; um corpo, ou partes de um corpo, sem juntas, que oblitera inconscientemente o corpo humano; o tráfico da integridade – integração das relações com os lugares e com o corpo e daí se permitirem deduzir e instituir as relações da arquitectura com o mundo, a apreensão da forma, íntegra, desse mundo interior/exterior, pelo homem - por simples ou complexas representações desse mundo que se propõe; a frívola e esquizofrénica tentativa de instalar estabilidade num entorno instável, (paredes, tectos, pavimentos, todos iguais, indiferenciados, inarticulados, em superfícies uniformes sem princípio nem fim nem as juntas mecânicas que a matéria e a tecnologia impõem).
Onde tudo tende à invisibilidade, o ápice da abstracção, é a indefinição, inconsciente, da arquitectura. A recusa em tomar partido num mundo, todos os dias, um pouco menos conhecido.