caminhos de floresta: montanha da morte


Digne Meller-Marcovicz, 1968

Árnica, alegria nos olhos, o
gole do poço com a
estrela-cubo no topo,

na
Cabana,

escrito no livro
- de quem o nome revelado
antes do meu? –
neste livro
a linha sobre
uma esperança, hoje,
de quem medita
um nome do coração,

húmus da floresta, nunca aplanado,
orquídeas e orquídeas, unicamente,

rudeza, mais tarde, caminho a fazer-se,
evidente,

ele que nos conduz, o homem,
ele mesmo ouve,

meio-
tronco pisado-
na floresta alta,

humidade,
muito.



[Todtnauberg, Paul Celan, 1967, versão jac]