Controla a linguagem e és dono do pensamento

Two programmes taught at Washington State University have set out clear restrictions upon the language students can use, banning terms such as “The Man”, “Coloured People” and “Illegals/ Illegal Aliens”. The terms have been forbidden by certain professors on the basis that they are “oppressive and hateful”, according to one of the syllabuses reported by Campus Reform.

The Independent | 31.08.2015

A intolerância cresce nas universidades sob o lema e o programa político “controla a linguagem e és dono do pensamento”. Como é que os novos marxismos totalitários estão a usar o controlo dos departamentos de ciências sociais e humanas das universidades para impor uma nova linguagem ao serviço de um projeto político e ideológico que visa arrasar com o cânone cultural ocidental? A principal estratégia é o reforço da censura sobre a linguagem. O controlo da linguagem é a primeira fonte de doutrinação. Uma vez amestrados, os jovens estudantes ficam preparados para aceitar a censura como natural porque imposta sob o pretexto da promoção da igualdade. Quando a domesticação cultural e linguística estiver concluída, os próprios jovens se encarregarão de, através da autocensura, fazerem uso acrítico da nova linguagem sem se aperceberem que são sujeitos passivos de um experimentalismo político que visa o controlo total da sociedade através da destruição da “velha” cultura, tida como opressora das minorias, e a sua substituição pela mais radical das igualdades: a ausência de masculino e feminino como resultado da diferenciação biológica. Tome-se nota: “Tutors have been requested to consider asking students which pronouns they wish to be addressed by, warning against assuming gender-binary pronouns “he” and “she”. (Fonte: The Independent).

O objetivo último é impedir os estudantes do uso do pensamento crítico. Ao contrário do que pensam os neomarxistas, a linguagem é uma criação espontânea que resulta numa ordem constantemente reinventada pelas pessoas comuns que constituem o universo dos falantes. Não é a elite que cria a linguagem. Tão pouco a elite académica. A norma linguística impõe-se pela tradição e não pela pela autoridade de uma elite, ainda que essa elite se apresente como iluminada, portadora do futuro ou representante de grupos oprimidos que precisam de ser resgatados. O controlo dos departamentos de educação e ciências sociais pelos neomarxistas, através das suas inúmeras máscaras, permite-lhes inverter a realidade, impondo aos jovens estudantes critérios de avaliação que incluem a penalização dos que resistem a alinhar no processo de destruição/reconstrução linguística imposto pelos iluminados. Tome-se nota: “A further course entitled “Introduction to Comparative Ethics Studies” taught by Professor Rebecca Fowler also states that the use of “inappropriate terminology” will impact on students’ grades, “with the deduction of one point per incident”. (Fonte: The Independent).

A norma linguística deixa de ser o resultado de um lento processo de criação feito pelas pessoas comuns ao longo de muitas gerações e passa a ser o resultado do experimentalismo político tutelado pela elite académica que, para isso e quando necessário, usa a autoridade para reprimir os resistentes ao processo de destruição/reconstrução linguística tutelado por extremistas iluminados.


Via O Insurgente