O Libertino passeia por Braga, a idolátrica, o seu esplendor*

























Distingue-se esta era de outras passadas no ídolo que erguemos para o lugar de Deus. Outrora de barro ou ferro ou bronze ou pedra, é hoje o homem que pretende subir ao altar. Ídolo com pés de carne. Idolatria do que passa e perece e apodrece.
Súbditos subjugados ao mais infame de todos os deuses: o eu.





*Luiz Pacheco