[Aterro do Flamengo, Rio de Janeiro, 5.07.2011] Foi quando a luz voltou e vimos o rosto da jovem que se picava junto à mureta do Aterro, a camiseta salpicada, a seringa suja. “Nenhum poema é mais difícil do que sua época”, você disse em meu ouvido sem que eu soubesse se era a ela que se referia ou se ao livro que passava das mãos para o bolso da jaqueta. Distinguimos lá longe a Ilha Rasa, calçamos os tênis e seguimos sem atropelo sentido enseada. [Parte I: Paraíso, Tubo, in Monodrama, Carlito Azevedo, 2009] |
cotidiano#11
- | João Amaro Correia / 6.7.11
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