[Templo Primitivo, Le Corbusier in Vers Une Architecture, 1923] Curioso que sigas a linearidade dessa arqueologia. Poderia acrescentar Serlio, Laugier, Blondel, filho, John Soane, Piranesi, Viollet-le-Duc, e os outros, quase todos. A pirâmide como arquétipo (um dos), das origens da arquitectura, tratada por todas essas famílias da teoria e da crítica. E à excepção de Le Corbusier e Frank Lloyd Wright, mas este sem o fulgor propagandista do primeiro, nenhum dos arquitectos do séc. XX que referes constrói uma narrativa no trilho das origens da arquitectura. Inevitavelmente uma empresa desta importância passará pelos arquétipos arrolados em toda a História da Teoria e, hoje, também pela luz de Jung, (ainda que esta passagem careça de muita cautela). O que pergunto é por que deixaram os arquitectos de se preocupar com a origem (como princípio e como causa) da arquitectura? É que, presumo, será na relação do Homem com a realidade - na conhecida e na misteriosa - esse o empreendimento válido da razão e da imaginação e o modo de pela razão e pela imaginação se chegar a um sentido do ofício que nos ocupa. Ou talvez que o racionalismo nos não permita reivindicar a imaginação? |
causas primeiras
- | João Amaro Correia / 30.11.10
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