Quem sabe, é a corporate architecture a que melhor guarda o arquitecto, preterido nesse desígnio da auto-representação do esplendor da corporação?, escusando-o de tornar visível, pela arquitectura, qualquer tipo de contradição social. A marca, a corporação, é uma entidade social totalitária, ou que o deseja sê-lo. Uma arquitectura do detalhe será a que melhor faz representar o desejo totalitário, globalitário.
Mesmo quando a marca se ergue a partir dessoutra marca, a do arquitecto, aqui chamado apenas para legitimar um design da aparência. Uma ideologia da emergência da imagem, destituída de qualquer outro símbolo que a auto-referencialidade, a auto-exclamação, o anúncio de um poder.
Demasiado pobre.
E depois há as reproduções atávicas. E feias. E num contexto, diria, equívoco, compósito de junkspace e de zonning anacrónico.
Ainda mais pobre.
[Edifício Atlantis, autor desconhecido]